Quem quer ser arqueólogo?

O grupo de alunos do Clube de Arqueologia da Escola Secundária de Cascais, no âmbito dos Dias da Cultura, convidou o arqueólogo do Museu Nacional de Arqueologia, Mário Antas, para uma palestra em torno da sua profissão.
A palestra desmistificou algumas ideias: o arqueólogo não anda de chicote como a Lara Croft; os ossos quando são desenterrados não são brancos como na série “Bones” e afinal o arqueólogo não anda cheio de pó na roupa e de granadas na mão a explodir templos, estilo Indiana Jones… “A arqueologia procura provas da presença do Homem no passado, sendo os arqueólogos uma espécie de detetives desse mesmo passado”, explicou o também professor Mário Antas aos alunos presentes, citando uma frase de Sir. Mortimer Wheeler “O arqueólogo não escava coisas, escava povos”.
O arqueólogo trabalha num sistema de “quadrados” muito semelhante aos do jogo batalha naval e nunca escava uma estação até ao fim. O objetivo é deixar vestígios para as gerações vindouras, que certamente terão outros meios tecnológicos que nós hoje nem sonhamos, capazes de descortinar muitas mais coisas do que as que conseguimos no presente.

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in http://www.maiseducativa.com/2012/02/17/as-mil-e-uma-caras-da-cultura/